O ciclo foi organizado em duas etapas, contendo, de um lado, o
mais representativo diretor do cinema mexicano: Luís Buñuel; de outro,
um dos mais populares atores do País: El Santo
El Santo, o popular ator e lutador mexicano. |
O cineasta não é mexicano, mas um espanhol radicado no México: Luís Buñuel, o mais representativo nome do surrealismo no cinema.
Após criar obras-primas do cinema de vanguarda, como Um cão andaluz e A idade do ouro, Buñuel exilou-se de seu país natal após a instauração da ditadura fascista do General Franco. O cineasta morou alguns anos nos Estados Unidos, de onde partiu para o México em 1946, terra que o encantaria e onde permaneceria até sua morte.
É essa nova fase mexicana do cinema de Buñuel que está representada na mostra, com filmes do diretor realizados entre as décadas de 1940 e 50. Até então um cineasta obscuro, conhecido apenas entre os meios artísticos, Luís Buñuel tornou-se um nome mundialmente conhecido graças a essa fase mexicana, que representa um dos pontos altos da atividade do diretor.
A primeira obra dessa fase é Gran Casino, de 1947, mas o primeiro que a Cinemateca selecionou para esse ciclo foi El gran cavalera, de 1949. Além dele, também A filha do engano, de 1951; Subida ao céu, de 1952; A ilusão viaja de trem, de 1953 e Nazarin, de 1958, completam o segmento da programação dedicado a Buñuel.
Luís Buñuel, o cineasta surrealista que se naturalizou mexicano. |
El Santo especializou-se em papeis de filmes de aventura, fantasia e terror, combatendo gângsteres nazistas, vampiros, cientistas nucleares, zumbis, lobisomens, e todo tipo de monstros criados em laboratório. Eram esses os principais ingredientes dos melhores filmes que El Santo protagonizou, mais de cinquenta no total, em produções marcadas pelos temas característicos da Guerra Fria.
Os filmes selecionados para a mostra datam da melhor fase de El Santo, principalmente na década de 1970. São cinco filmes no total: Santo en el museo de cera, de Alfonso Corona Blake, de 1963; Santo y Blue Demon en la Atlántida, de Julián Soler, de 1970; Anónimo mortal, de Aldo Monti, de 1975; Santo y Blue Demon contra los monstruos, de Gilberto Martínez Solares, de 1975; Santo contra las lobas, de Jaime Jiménez Pons e Ramón Obón, de 1976.
Programação:
Sala Cinemateca Petrobras
17h00 Santo y Blue Demon En La Atlántida
24/5 - Quinta
Sala Cinemateca Petrobras
18h30 Subida Ao Céu
20h30 Anónimo Mortal
25/5 - Sexta
Sala Cinemateca Petrobras
19h00 Santo Y Blue Demon Contra los Monstruos
21h00 A Ilusão Viaja de Trem
26/5 - Sábado
Sala Cinemateca BNDES
19h00 Nazarin
21h00 Santo Contra las Lobas
27/5 - Domingo
Sala Cinemateca Petrobras
16h30 A Filha Do Engano
18h30 Santo en el Museo de Cera
20h30 El Gran Calavera
29/5 - Terça
Sala Cinemateca Petrobras
19h00 Anónimo Mortal
21h00 Subida ao Céu
30/5 - Quarta
Sala Cinemateca Petrobras
18h30 A Ilusão Viaja De Trem
20h30 Santo Y Blue Demon Contra Los Monstruos
31/5 – Quinta
Sala Cinemateca Petrobras
18h30 Santo Contra Las Lobas
20h30 Nazarin
1/6 - Sexta
Sala Cinemateca Petrobras
18h30 Santo Y Blue Demon En La Atlántida
20h30 Anónimo Mortal
2/6 - Sábado
Sala Cinemateca Petrobras
19h00 El Gran Calavera
21h00 A Ilusão Viaja De Trem
3/6 - Domingo
Sala Cinemateca Petrobras
16h00 Santo Y Blue Demon Contra Los Monstruos
20h00 Santo Contra Las Lobas
Divulgação:
Mestres do cinema mexicano
Cinemateca Brasileira
Largo Senador Raul Cardoso, 207 - Vila Clementino - São Paulo
próxima ao Metrô Vila Mariana
De 22 de maio a 3 de junho
Ingressos: R$ 8,00 (inteira) / R$ 4,00 (meia-entrada)
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