Nesse número da série comemorativa do 90º aniversário da Semana, Causa Operária ressalta a importância da obra de Victor Brecheret para o movimento de renovação das artes nacionais
Já está nas ruas a nova edição de Causa Operária dando continuidade ao especial que vem sendo publicado sobre os 90 anos da Semana de Arte Moderna.
No número dessa semana publicamos a segunda parte do artigo Brecheret, o grande escultor do modernismo brasileiro.
Na parte anterior, o artigo analisava os primeiros anos da atividade de Brecheret desde a viagem à Itália até o ingresso do escultor no grupo do modernismo paulista, após ele ser “descoberto”, por Menotti del Picchia, Oswald de Andrade e Di Cavalcanti, na solidão do Palácio das Indústrias.
O grande destaque da primeira parte da matéria é a campanha organizada pelos modernistas buscando promover a obra de Brecheret. Caso o escultor fosse aceito como “grande artista” entre a “oficialidade” das artes do governo oligárquico, os modernistas teriam rompido uma importante barreira à afirmação da nova arte.
Na segunda parte, é analisada a trajetória de Brecheret desde sua partida para a França, em 1921, passando pelas obras expostas por ele na Semana de Arte Moderna, até o triunfo definitivo do modernismo sobre a velha ordem após a Revolução de 1930. O texto analisa também as fases subsequentes do escultor, da estilização cubista ao primitivismo indianista; ressaltando a importância da execução do Monumento às Bandeiras, obra-prima de Brecheret.
O escultor ítalo-brasileiro foi não apenas o maior escultor da primeira geração modernista, mas também um dos maiores nomes da escultura moderna brasileira de um modo geral, um dos poucos artistas cuja obra possui a importância e a originalidade das obras dos grandes mestres da escultura modernista europeia, como Brancusi.
Acompanhe nosso especial sobre os 90 anos da Semana de Arte Moderna, ele será publicado ao longo de todo o ano do caderno de Cultura de Causa Operária, abordando de um ponto de vista original, revolucionário e marxista, os diferentes problemas que envolvem o desenvolvimento do modernismo brasileiro, desde a Semana de 1922 ao regionalismo da década de 1930.
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