quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Morre em Nova Iorque a pintora surrealista Dorothea Tanning

Nesta quarta-feira, Pammela Johnson, diretora da Dorothea Tanning Foundation, divulgou à imprensa a morte da pintora, escultora e poetisa norte-americana Dorothea Tanning.

Em nota, publicada no site da artista, Johnson informa: “É muito triste para mim fazer este anúncio. Ela morreu em paz, em sua casa, na cidade de Nova York no dia 31 de janeiro, aos 101 anos”.

Tanning foi a última esposa do pintor surrealista Max Ernst, vivendo ao lado dele durante mais de três décadas, até a morte do alemão.


A pintora nasceu em 1910, no Estado de Illinois. Ela estudou pintura em Chicago e aos 22 anos estabeleceu-se em Nova Iorque. Ao longo da década de 1930 ela travou contato com os membros do grupo surrealista. Ela adere ao grupo em 1941, quando eles passam a freqüentar a galeria Julien Levy, em seu período de exílio durante a Segunda Guerra. É nessa época que ela conhece André Breton, Ives Tanguy e Max Ernst, pintor então casado com a galerista Peggy Guggenheim. Ernst e Tanning logo se unem e mudam-se juntos para o Arizona. Na década de 1950, eles mudam-se para Paris, onde vivem juntos até a morte de Ernst, em 1976.

O período mais importante da obra surrealista de Tanning em pintura e escultura deu-se entre a década de 1940 e 1960. Depois ela envolveu-se em outros projetos, como por exemplo, fazendo figurinos e cenografia para os balés de George Balanchine. A partir da década de 1980, Dorothea Tanning voltou-se mais para a escrita, publicando trabalhos em prosa e verso, incluindo dois importantes volumes de memórias. Recentemente ela havia publicado Coming to That sua segunda coletânea poética.





 

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