O banho, de Alfred Stevens. |
Apresentando obras da coleção do Museu d’Orsay, de Paris, a mostra conta com telas representativas do período e nunca vindas antes ao Brasil, de Manet, Monet, Renoir, Degas, Lautrec, Cézanne, Gauguin e Van Gogh, entre outros
Estreou
no último final de semana, no Centro Cultural Banco do Brasil, em São
Paulo, uma mostra apresentando uma reunião bastante expressiva de
pinturas impressionistas presentes na coleção de um dos mais
tradicionais museus franceses, o d’Orsay, de Paris.
O carro chefe da mostra, Impressionismo: Paris e a Modernidade – Obras-Primas do Museu d’Orsay,
é composta por obras importantes dos maiores expoentes do
impressionismo e pós-impressionismo, como Édouard Manet, Claude Monet,
Pierre-Auguste Renoir, Camille Pissaro, Berthe Morisot, Edgard Degas, Henri
Toulosse-Lautrec, Paul Cézanne, Vincent Van Gogh e Paul Gauguin, mas
inclui também obras importantes de nomes menos conhecidos da corrente,
como os franceses Maximilien Luce, Félix Vallotton e Édouard Vuillard, o
belga Alfred Stevens, ou o alemão Louis Welden Hawkins. A exposição reúne um total de 85 obras do museu francês que vêm agora pela primeira vez ao Brasil.
O tocador de pífano, de Manet. |
Entre as telas mais representativas da mostra estão trabalhos bastante conhecidos entre os apreciadores do impressionismo, como O tocador de pífano e A garçonete com cervejas, de Manet; A estação Saint-Lazare, e O lago das ninfeias - harmonia verde, de Claude Monet; Dançarinas subindo a escada, de Degas, O berço, de Berthe Morisot; Moças ao piano, de Renoir; e Retrato do artista com fundo rosa, de Cézanne.
Menos conhecidas, mas também importantes, são telas como a obra-prima de Maximilien Luce, Uma rua de Paris em maio de 1871 ou a Comuna,
obra menos ortodoxa do movimento, pintada em 1903, e mostrando um grupo
de operários mortos pela repressão de esmagou a Comuna de Paris.
As
telas foram agrupadas segundo critério de tema, dividida entre sete
grupos. Deles, três apresentam trabalhos que tem a cidade de Paris como
tema, sendo eles, "Paris é uma Festa", "A Vida Urbana e Seus Atores" e
"Paris: A Cidade Moderna". Os outros quatro segmentos apresentam telas
de paisagens campestres, realizadas dentro e fora da França, são os
grupos "Fugir da Cidade", "Convite à Viagem", "Na Bretanha" e "A Vida
Silenciosa".
A
coleção apresenta, assim, um recorte representativo da arte mais
importante produzida do mundo nas últimas três décadas do século XIX,
abrangendo todo o período de formação da pintura moderna anterior às vanguardas do século XX.
A
exposição pode ser visitada de terça a domingo, das 10h às 22h e
permanecerá em cartaz até o dia 7 de outubro. O CCBB de São Paulo fica
na Rua Álvares Penteado, 112, na região central da cidade.
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