sexta-feira, 30 de setembro de 2011

45 anos da morte do poeta surrealista André Breton

Por ocasião do 45º aniversário de morte, e também do 115º aniversário do nascimento de André Breton, grande fundador e líder do movimento surrealista, que se completou na última semana, dia 28, apresentamos nesta edição de Causa Operária Online, um especial analisando o caráter profundamente revolucionário das contribuições do poeta francês e de seu movimento artístico para a cultura do século XX. Os artigos que incluímos aqui são de autoria do companheiro Rui Costa Pimenta, editor de Causa Operária e presidente do PCO, escritos para este mesmo jornal no centenário do nascimento do poeta em 1996, 15 anos atrás

28 de setembro de 2011

Retrato de Breton, pelo pintor surrealista Victor Brauner.
Hoje se completa o 45º aniversário de morte do poeta surrealista André Breton, uma das personalidades mais importantes e influentes na história da arte do século XX. Como destaca Rui Costa Pimenta logo no primeiro artigo desta série, este especial não tem uma finalidade “comemorativa”, mas se presta a combater as atuais tendências oportunistas, venais e puramente reacionárias da mentalidade artística vigente nos dias de hoje. Mentalidade, diga-se de passagem, que é produto da própria pressão imperialista sobre os meios artísticos, que nunca foi tão brutal como o é na atualidade.
Os textos que apresentamos neste especial foram originalmente escritos por ocasião do centenário de nascimento de André Breton, e publicados na forma de livro, cuja edição já está esgotada e que deverá sair novamente em uma edição bastante aumentada, neste momento, em preparação.
Estas análises acompanham todo o processo de desenvolvimento do surrealismo, em todas as suas etapas, destacando as principais ideias estéticas e políticas do poeta francês, bem como seu caráter profundamente revolucionário para o desenvolvimento da arte moderna.
No primeiro artigo, o companheiro destaca a crise geral do capitalismo no período e como ela proporcionou a formação das vanguardas modernistas. Ao longo das matérias seguintes, acompanha a gênese do surrealismo desde o período dadá do grupo francês. Analisa o primeiro e o segundo manifestos do Surrealismo, suas crises internas e evolução política até a aproximação de André Breton do revolucionário russo Leon Trótski no México, em 1938, quando juntos eles redigem o importante Manifesto por uma Arte Revolucionária e Independente, que representou uma ampliação nos horizontes políticos do movimento surrealista.

 

- A crise na cultura, a revolução na Cultura. leia
 - Um cataclismo chamado Dadá . leia
- Dadá: auge e esgotamento. leia
- O Manifesto do Surrealismo: “há um homem cortado em dois pela janela". leia
- A Revolução Surrealista. leia
- A revolução acima de tudo e sempre. leia
- Os surrealistas e o partido comunista. leia
- O Surrealismo a Serviço da Revolução: o segundo manifesto do Surrealismo. leia
- A frente popular contra o surrealismo. leia
- Trotski: a arte e a revolução. leia
- “Toda licença em arte”: o manifesto da FIARI. leia




Diego Rivera,  Leon Trótski e André Breton, no México, 1938.

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