quinta-feira, 28 de junho de 2012

’Klaxon’, a primeira revista do modernismo brasileiro, esta semana no jornal Causa Operária

Encerrada a Semana de 22, o grupo modernista inicia uma nova etapa importante de sua atividade de agitação em prol da nova arte, no número de Causa Operária que está nas ruas, analisamos a trajetória da primeira revista literária da Geração de 22

Nos meses imediatamente posteriores à realização da Semana de Arte Moderna, em 1922, o grupo modernista ingressa em um de seus períodos de maior efervescência. A iniciativa mais importante do grupo, naquele momento, é a organização do primeiro órgão do modernismo brasileiro, a revista Klaxon: mensário da arte moderna.

No caderno de Cultura de Causa Operária que está nas ruas, trazemos a primeira parte do artigo O ano de 1922 depois da Semana: a consolidação do modernismo. Nela, apresentamos uma análise completa de toda a trajetória de Klaxon desde a fundação, até a edição final, publicada em janeiro de 1923.

A intenção do artigo é destacar as consequências positivas que teve o triunfo da Semana de 1922 para os artistas da nova geração. E a criação dessa revista modernista foi sem dúvida um marco na evolução do movimento.

Entre os destaques do artigo está a análise do manifesto inaugural de Klaxon, em que o grupo apresenta abertamente seu programa artístico internacionalista e seu compromisso em expressar seu próprio tempo, em ruptura com as tendências do passado.

Além da matéria de análise, acompanha também a edição, uma série de fac-símiles das páginas de Klaxon, com diversos poemas e artigos publicados na revista, as colunas regulares, os debates, as resenhas de livros e comentários sobre o movimento cultural brasileiro em 1922.

Esta é apenas a primeira parte do artigo O ano de 1922 depois da Semana: a consolidação do modernismo. Na segunda parte, o foco da análise serão os dois principais livros modernistas publicados em 1922, que são também os dois primeiros livros do movimento: a coletânea poética Pauliceia desvairada, de Mário de Andrade, e o romance Os condenados, de Oswald de Andrade.

O lançamento de ambas as obras era igualmente resultado da fermentação do grupo modernista após 1922. O mais importante desses livros era Pauliceia desvairada, que estava escrito desde 1920, mas Mário de Andrade só adquire confiança para publicá-lo após o êxito da Semana. Junto aos poemas, Mário acrescenta também um importante prefácio, o hoje famoso Prefácio interessantíssimo, que foi praticamente o primeiro manifesto programático do modernismo de 1922, aos quais se seguiriam muitos outros, como o prefácio de Klaxon, o ensaio A escrava que não é Isaura, também de Mário de Andrade, o Manifesto Pau-Brasil, de Oswald de Andrade, etc.

A partir do presente número da série 90 anos da Semana de Arte Moderna, iniciamos uma segunda etapa de nosso especial, detendo-nos agora nos acontecimentos que se sucedem à realização da Semana, anos de crescente radicalização do movimento. Leia Causa Operária, adquira já seu exemplar e acompanhe nossos especiais.

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