Por ocasião do 45º aniversário de morte, e também do 115º aniversário do nascimento de André Breton, grande fundador e líder do movimento surrealista, que se completou na última semana, dia 28, apresentamos nesta edição de Causa Operária Online, um especial analisando o caráter profundamente revolucionário das contribuições do poeta francês e de seu movimento artístico para a cultura do século XX. Os artigos que incluímos aqui são de autoria do companheiro Rui Costa Pimenta, editor de Causa Operária e presidente do PCO, escritos para este mesmo jornal no centenário do nascimento do poeta em 1996, 15 anos atrás
28 de setembro de 2011
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Retrato de Breton, pelo pintor surrealista Victor Brauner. |
Hoje se completa o 45º aniversário de morte do poeta surrealista André Breton, uma das personalidades mais importantes e influentes na história da arte do século XX. Como destaca Rui Costa Pimenta logo no primeiro artigo desta série, este especial não tem uma finalidade “comemorativa”, mas se presta a combater as atuais tendências oportunistas, venais e puramente reacionárias da mentalidade artística vigente nos dias de hoje. Mentalidade, diga-se de passagem, que é produto da própria pressão imperialista sobre os meios artísticos, que nunca foi tão brutal como o é na atualidade.
Os textos que apresentamos neste especial foram originalmente escritos por ocasião do centenário de nascimento de André Breton, e publicados na forma de livro, cuja edição já está esgotada e que deverá sair novamente em uma edição bastante aumentada, neste momento, em preparação.
Estas análises acompanham todo o processo de desenvolvimento do surrealismo, em todas as suas etapas, destacando as principais ideias estéticas e políticas do poeta francês, bem como seu caráter profundamente revolucionário para o desenvolvimento da arte moderna.
No primeiro artigo, o companheiro destaca a crise geral do capitalismo no período e como ela proporcionou a formação das vanguardas modernistas. Ao longo das matérias seguintes, acompanha a gênese do surrealismo desde o período dadá do grupo francês. Analisa o primeiro e o segundo manifestos do Surrealismo, suas crises internas e evolução política até a aproximação de André Breton do revolucionário russo Leon Trótski no México, em 1938, quando juntos eles redigem o importante Manifesto por uma Arte Revolucionária e Independente, que representou uma ampliação nos horizontes políticos do movimento surrealista.
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- O Manifesto do Surrealismo: “há um homem cortado em dois pela janela". leia
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Diego Rivera, Leon Trótski e André Breton, no México, 1938. |
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